O Parque das Águas de Lambari é uma das três maiores estâncias hidrominerais da região, ao lado de Caxambu (MG) e São Lourenço (MG), que fazem parte do Circuito das Águas no Sul de Minas. Segundo a secretária municipal de turismo, o parque abriga seis fontes de água mineral dos tipos gasosa, alcalina, magnesiana, ligeiramente gasosa, ferruginosa, picante e Carbogasosa.
O local fica aberto das 6h às 18h todos os dias da semana, e é cobrada uma taxa de R$ 2 para entrar no parque. O local tem ainda horários com entrada gratuita para os moradores poderem buscar água: das 6h às 8h, das 11h às 13h e das 16h às 18h. Aos domingos, uma banda toca forró no coreto do parque e os moradores podem participar do "arrasta-pé" no local. A atração acontece das 20h às 22h30.
Veja abaixo as indicações de cada tipo de água do parque para o organismo:
Fonte 1 - Gasosa: fortemente gasosa - rins e vias urinárias.
Fonte 2 - Alcalina: menos gasosa, porém o gás é mais dissolvido na água - estômago e intestino.
Fonte 3 - Magnesiana: gasosa, sendo, porém, mais radioativa - fígado e vesícula.
Fonte 4 - Levemente gasosa: tida como potável, é a preferida de muitos visitantes.
Fonte 5 - Ferruginosa, também chamada de fonte Maria: Cientificamente classificada como bicarbonada férrea. Ação vasodilatadora e hipotensiva. Muito pouco utilizada.
Fonte 6 - Picante, também conhecida como fonte Paulina: De ação diurética é indicada nos casos de intoxicações endógena e exógena.
Fonte 7 - Carbogasosa: sua água não é captada. Seu poço fechado encontra-se em frente ao pavilhão principal do Parque das águas. Há controvérsias entre autores e mineralogistas a respeito da quantidade de magnésio nesta água. Porém é comprovado que se trata de água fortemente radioativa, o que segundo crenologistas estimula glândulas endócrinas, especialmente a ovariana. Foi com esta água que a Princesa Isabel se tratou em 1868.